Marcadores

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Preço da beleza, até onde ir em busca da perfeição


O preço da beleza: quando vale a sua beleza se a sua saúde não estiver bem, o seu interior estiver triste.











Vaidade é uma coisa boa, mas em excesso não, quando passa do limite do bom senso, é hora de parar e refletir o que realmente está acontecendo.
Quando vemos pessoas com feições modificadas, silhuetas disformes, com certeza vemos pessoas tristes e insatisfeitas com o que o espelho revela.














Quando a opinião alheia é mais importante do que o nosso bem estar,  quando necessitamos tanto sermos aceitas por outras pessoas,  é sinal que a nossa auto estima está muita aquém das expectativas.

Na visão de especialistas quando procuramos através de plásticas e mais plásticas, exercícios físicos em excesso, tratamentos diversos, uma gama de cosméticos que prometem fazer milagres, tudo em prol de atingir a perfeição, o que realmente encontramos é a própria insatisfação pessoal.
Acabamos reféns de padrões de beleza 
inexistentes,  como afirma o psiquiatra Augusto Cury, autor do livro “ A Ditadura da Beleza e a Revolução das Mulheres”.
 Precisamos aprender que cuidar do corpo é tão importante quanto cuidar da mente”Mens sana in corpore sano”





















A busca pela perfeição, o que realmente significa perfeição, quem pode dizer o que significa o belo e o feio, que padrões podem realmente diferenciar o que é ou não bonito.

Uma beleza brasileira, pode ser comparada com uma beleza americana ou uma beleza negra pode ser comparada com uma beleza asiática, claro que não somos únicos, incomparáveis, padrões de beleza requer um leque muito grande de opções, não tem como comparar. A verdade que somos todas belas, com curvas ou não, cabelos lisos, cacheados, loiros, negros, o que realmente importa é o conteúdo, nada adianta a beleza exterior, se o interior também não for belo.





As vezes o que tanto procuramos e não encontramos quando olhamos no espelho, não está e nunca estará ali, porque o que realmente nos falta é uma visão real da vida, de que somos seres humanos, e todos vamos um dia envelhecer.

O que precisamos aprender, é que cada fase tem sua beleza e seu glamour.
O importante é sermos felizes, e aprender que a vida é única e não pode ser desperdiçada.



 






Carmen Dell'Orefays bateu o Guinness Book of Records como o modelo com a carreira mais longa. Ela tem 80 anos, e ainda anda a passarela.




A Blogagem Coletiva acontece todos os meses na comunidade Blogueiras Brasileiras do G+ e no Facebook caso queira participar basta se inscrever lá e seguir os procedimentos. Falamos de temas variados e é uma oportunidade de podermos analisar os temas sob vários pontos de vista, além de conhecermos mais blogs.





terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

EXAGEROU NO CARNAVAL? SUCOS E PICOLES DETOX

O carnaval e as férias acabaram, e agora?
Agora é hora de desintoxicar, os excessos do carnaval, das férias, bebidas, petiscos, doces...
Agora é hora de cuidar do corpo,  desintoxicar o organismo, eliminar o inchaço . Com os excessos o fígado acaba prejudicado, com dificuldade para metabolizar as toxinas, gerando inchaço e dor de cabeça, mau humor, desanimo...
 
O que fazer para desintoxicar o organismo dos excessos do carnaval e das férias?
Vamos começar bebendo muita água, para hidratar, e  uma alimentação saudável.
Os sucos detox  são uma boa opção, pois melhoram o sistema imunológico, hidratam a pele e melhoram a memoria.  E ainda servem para tonificar os pulmões, rins e fígado.

 
 
Os sucos e picolés detox  são uma maneira rápida e agradável de desintoxicar o corpo,  pois o carnaval e  as férias acabaram, mais o verão continua e a temperatura altíssima!!
Separamos para você receitas de picolés e sucos detox.
 
Os sucos devem ser preparados e consumidos imediatamente para não perderem suas propriedades, e os ingredientes devidamente higienizados antes da preparação.
 
 
SUCO VERDE DESINTOXICANTE

  • 1/2 folha de couve crua
  • 1 fatia de melão
  • 1 copo de suco de laranja
  • 1/2 colher de suco de limão
  • 1/2 colher de sobremesa de salsinha (seca)
  • 1 talo de salsão
  • 1/2 pepino cru com casca
 
Bata todos os ingredientes no liquidificador, acrescente gelo e beba.
 
 
 
 
SUCO DETOX DESINCHA - BARRIGA
 
  • 1 maça
  • 2 fatias de abacaxi
  • 2 fatias de gengibre
  • suco de 2 limões
  • 6 folhas de hortelã
  • 200ml de agua gelada
  • adoçante a gosto
Bata todos os ingredientes no liquidificador e sirva com gelo.
 




SUCO VERDE MAÇÃ COM SALSÃO
  • 1 xícara de cha de dente-de-leão
  • 1 folha de couve crua
  • 1/2 maçã vermelha
  • 1 talo de salsão
  •  
  • Bata todos os ingredientes no liquidificador acrescente gelo e beba.
 

 
 
 
  
SUCO DETOX
 
  • 1/2 maçã
  • 1 colher de gengibre
  • 1 folha de couve
  • 1/2 cenoura
  • 1 colher de cha de linhaça
  • 1/2 limão sem casca ou 1 laranja
  • 1 copo de água de coco ou cha verde
Bata todos os ingredientes no liquidificador, acrescente gelo e beba.
 
 
 
 

Os picolés devem ser preparados e levados imediatamente ao freezer por uma hora, retirar colocar os palitos e voltar ao freezer por mais 2 horas. Você pode usar forminhas para picolés ou copinhos plásticos ou até forminhas de gelo.
 
 
 
 
 PICOLE ANTIOXIDANTE
 
  • 1/2 copo de suco de uva integral
  • 10 morangos
  • 1 colher de sopa de gojiberry
Bate o suco com os morangos, acrescentar o gojiberry colocar nas forminhas e levar ao freezer.
 
 
 
 
PICOLÉ BRASILEIRO
  • 2 fatias de manga
  • 3 fatias de kiwi
  • 10 folhas de mangericão
  • 1 colher de chá de chia
  • Bata as frutas no liquidificador, coloque nas forminhas com as folhas de manjericão e a chia e leve ao freezer. 
 
 
 PICOLÉ DE ABACAXI
 
  • 4 rodelas de abacaxi
  • 1 xícara de água
  • 10 folhas de hortelã
  • gengibre a gosto
Bata os ingredientes  no liquidificador sem a hortelã, coloque nas forminhas distribua a hortelã e leve ao freezer.
 
 
 
 
PICOLÉ VERDE OU DETOX
 
  • 1 folha de couve
  • 1 colher de café de gengibre
  • 1/2 maçã
  • 100ml de água de coco
Bata todos os ingredientes no liquidificador, coloque nas forminhas e leve ao freezer.
 
 
 
 
  
 
 
 

 

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

PARABÉNS BEIJA FLOR!! CAMPEA DE 2015 !!!

Foto: Divulgação
Samba Enredo: "Um griô conta a história: Um olhar sobre a África e o despontar da Guiné Equatorial. Caminhemos sobre a trilha de nossa Felicidade"

Autores: J.Velloso, Samir Trindade, JR Beija-Flor, Marquinhos Beija-Flor, Gilberto Oliveira, Elson Ramires, Dílson Marimba e Sílva

Intérprete:Luiz Antônio Feliciano Marconde (Neguinho da Beija-Flor)

Samba Enredo

Vem na batida do tambor
Voltar na memória de um griô
Fala cansada, mãos calejadas
Ouça o menino Beija Flor
Ceiba, árvore da vida
Raízes na verde imensidão
Na crença de tribos antigas
Força e povoada nesse chão
O invasor singrou o mar
Partiu em busca de riquezas
E encontrou nesse lugar
Novas Índias, outras realezas
Destino trocado, tratado se faz
Marejam os olhos dos ancestrais

Negro canta, negro clama
Liberdade!
Sinfonia das marés
Saudade!
Um africano rei que não perdeu a fé
Era meu irmão, filho da Guiné!

Formosa, divina ilha
Testemunha dos grilhões
Eu vi a escravidão erguer nações
Mas a negritude se congraça
A chama da igualdade não se apaga
Olha a morena na roda e vem sambar
Na ginga do balélé, cores no ar
Dessa mistura vem meu axé
Canta Brasil! Dança Guiné!
Criança! Levanta a cabeça e vá embora!
No mar que trouxe a dor,
Riqueza aflora
Tens uma família agora!
Quem beija essa flor não chora.

Sou negro na raça, no sangue
E na cor.
Um guerreiro Beija Flor
Oh minha deusa soberana!
Resgata sua alma africana.




Enredo de 2015

"Um griô conta a história: Um olhar sobre a África e o despontar da Guiné Equatorial. Caminhemos sobre a trilha de nossa Felicidade"

Introdução
Para conseguirmos entender o que fomos e o que somos, é necessário que se conheça a herança da África no Brasil e a África que ficou do outro A história da África – ou melhor, das várias Áfricas, faz parte da história do Brasil. É importante para nós, brasileiros, porque ajuda a explicar e entender a nossa história. Mas é importante também, por seu valor próprio, e porque nos faz melhor compreender o grande continente de onde proveio quase metade de nossos antepassados.
A importância e a magnitude da África é algo tão impressionante, que por mais que se fale de África com frequência, o tema é tão rico, que parece não se esgotar nunca; permanece despertando a curiosidade e o interesse de pessoas comuns e estudiosos.
No passado, as tribos regionais, com suas tradições e costumes, despertaram o interesse de distintos povos europeus, que em busca de especiarias, terminaram por fomentar o tráfico de escravos.
Hoje, ao revisitar o sofrido continente africano, nossa proposta principal é mostrar que é possível sim ter esperança de que um povo massacrado, cansado e desiludido, seja capaz de renascer, aos poucos, com sonhos vigorosos, planos precisos e metas concretas; projetando uma nova África, ou uma nova perspectiva para a África, calcada no progresso propiciado pelo "ouro negro" e nos ideais de unidade, paz e justiça, reafirmados tal qual um mantra.
Caminhemos sobre a trilha de nossa felicidade, porque neste carnaval, os caminhos da África nos conduzem à Guiné Equatorial.
Sinopse
A conversa que ora inicia, poderia muito bem versar sobre religião e a fé em nossos ancestrais ou, quem sabe, sobre liberdade e este verde sem fim; alguns poderiam dizer que é o passado que se revela do outro lado do Mar Tenebroso, ou por que não a África animista por natureza em sua história de exploração, luta e dor. Esta conversa é tudo isso e um pouco mais, diálogo entre um pequeno filho da Guiné Equatorial e um Griô, um ancião, senhor do passado, mais um daqueles sábios que guardam, de pai para filho, a história viva do continente africano, e mais precisamente, de A criança, olhos fixos no velho homem, não deixa passar um detalhe sequer, e o contador de histórias, em um tom tranquilo, porém com a voz firme, devaneia... Declama... Recita... o livro aberto da memória:
Foi num tempo primitivo, no albor de toda raça, sob um verde inimaginável, que nossa gente surgiu. Foi muito antes deles chegarem, os brancos, em seus grandes barcos, guiados pela mais voraz ambição, sedentos de ouro e de gente, nossa gente!
Antes era tudo verde, toda vida, tambores e tribos...
A natureza pulsava em cada elemento; as raízes das árvores entrelaçavam-se com a nossa raiz, e crescíamos , vivíamos e cultuávamos a liberdade, cada um com sua fé. Os ritos refletiam a força e a ligação do povo com a natureza, e a Ceiba, árvore sagrada da vida, testemunhou cada momento do florescer de nossa história.
Mas um dia, esta paz sucumbiu... Eles chegaram rasgando o Mar Tenebroso, e com as marés trouxeram a cobiça, sua força e seus costumes tão diferentes das nossas tradições; eles sangraram os corações de nossos ancestrais!
Falavam outra língua, buscavam riquezas... Escravizaram homens, mulheres, crianças... Em nome do Rei de Portugal.
A jóia da Coroa era a Casa da Guiné...
E do litoral, nossas mães observaram, onda após onda, seus filhos vendidos... Quantos reis comerciados, escravos por um trocado, objetos da opressão, no mercado de gente, mercadoria humana.
Mas a grandeza de nossa terra atrai outras bandeiras da maldade, e a engenharia da ambição ergue a sua companhia, leva o continente negro, através de nossa cultura, por um oceano de mágoas. Os filhos da África constroem a evolução da humanidade; o sangue negro foi a argamassa do edifício da escravidão.
Papéis assinados, destinos trocados, nossa terra por um tratado:
"Habla Espanhol"!
A raça negra, que transpiramos em cada poro, resiste, enfrenta a dor, não se entrega jamais, e a cada grilhão, nos tornamos mais fortes; a cada opressão, a cultura se manifesta.
Nada é mais degradante do que a ausência da liberdade!
Nada é mais libertador do que a força de um povo!
Menino, nós temos sangue dos Bengas! Somos herança do reino
Bubi! Corremos nas terras Fang!
Temos influência de Oyó!
A África é a Mãe da Humanidade!
Filho, o suor negro construiu a civilização moderna. Enquanto a empresa da escravidão possibilitou o acúmulo de riquezas, nosso mar de gente sangrou os mares. Ah! Quantos Zumbis, quantos Mandelas surgiram aqui no Golfo da Guiné? Nossa gente ensinou ao mundo o perfeito significado da palavra liberdade...
Senhor! (Fala a criança): E agora que eles foram embora?
O Grió aponta para o Mar e diz:
O que você vê?
O Oceano!
E depois?
O horizonte!
A África hoje enxerga o horizonte da reconstrução, respeitando a história daqueles que resistiram, observando a luta de quem um dia venceu a dor; símbolos de um continente desapropriado de grande parte de sua gente, mas acima de tudo, um continente guerreiro.
A nova face da África se lança rumo ao progresso; respeita a natureza, mas se engrandece com as riquezas que afloram deste chão.
Nova face em meio a grande floresta e a imensidão do mar em que se encontra a Guiné Equatorial; o país que emerge da Costa da Guiné, terra intimamente ligada à história do Brasil, vivendo o presente, como nação amiga e ansiando um futuro de unidade, paz e justiça.
Meu filho, orgulhe-se desta raça, de sua dignidade e sua contribuição para a humanidade! Lute, pois lutar sempre foi nossa verdade, para que assim, "caminhemos sobre a trilha de nossa felicidade".
Justificativa
África: a paisagem que mais parece uma miragem. Aquela imensidão verde, deslumbrante, intocada, hipnotizante. A força da selva e a importância de Ceiba, a Árvore da Vida.
As frondosas raízes das árvores se confundem, se misturam, se mesclam com as origens de nossos ancestrais, e com todo o legado por eles deixado.
Com a tez escura como o ébano, nativos e guerreiros de tribos primitivas, guardiões dos costumes e dos ritos tradicionais, preservam as informações, as práticas, as estórias e os costumes, que são registrados através da oralidade, na memória e nos corações dos homens. Totens, máscaras, carrancas, esculturas, peças de marfim e técnicas específicas, como a taiba, são alguns dos símbolos diversos que cruzaram o oceano a propagar uma cultura magnânima.
Diferentes povos demonstraram interesse em explorar, colonizar e extrair as riquezas da terra, destacando-se as investidas europeias, onde marcaram presença portugueses, holandeses, franceses, espanhóis e ingleses; sendo o Golfo da Guiné, o berço da herança cultural deixada pelos medievais reinos tribais dos Benga, dos Bubi e pelos clãs Fang.
Ao explorar o Golfo da Guiné, Portugal, na busca pelo caminho das Índias, coloca a Formosa Bioko nos mapas europeus. D. João II de Portugal, proclamado Senhor da Guiné, junto com os portugueses, inicia a colonização das ilhas de Bioko, Ano Bom e Corisco, convertendo-nas em postos destinados ao tráfico de escravos.
Na travessia do Mar Tenebroso, enjaulados em sombrios navios, e acorrentados à grilhões e às lembranças da terra natal, negros serviçais, humilhados, desacreditados e açoitados, terminam por se dispersar pelo mundo. São braços fortes, construtores, massacrados pelos opressores; pobres sofredores à mercê da sorte e da vontade de seus mercadores.
Um ode à liberdade anuncia o grito de independência: rompam-se as algemas! Abaixo a dominação! De braços dados, revela-se uma nação fraterna, ávida por união. Paralelamente à uma África antiga, primitiva, rústica, observa-se o despertar de uma nova face da África. Nascida na história recente, revela-se expoente a Guiné Equatorial.
Dotada de rica biodiversidade, com belezas naturais estonteantes e riquezas minerais abundantes, fauna e flora revelam as diferentes nuances da Guiné que saltam aos nossos olhos, refletidas em cores e estampas, tecidos e sabores, no ritmo, no gingado e nos penteados, que imprimem à essa gente uma negritude de traços tão marcantes.
Na iminência de completar meio século, a Guiné Equatorial é uma região de solo fértil. A terra, generosa, produz gêneros agrícolas diversos: cana-de-açúcar, café, cacau, banana, abacaxi, abóbora, milho, mandioca e algodão, são apenas alguns dos produtos que engrandecem a agricultura e brotam desse chão!
A extração de madeira, a existência de diamantes, e a descoberta do "ouro negro", com o conseguinte fomento do petróleo, ocorrem com demonstrações de respeito ao meio ambiente.
Empenhados em promover o encontro das bandeiras de duas nações fraternas, num majestoso festejo popular, onde a língua portuguesa é apenas mais um elemento de afinidade, objetivamos consagrar o enlace cultural entre o Brasil e a Guiné Equatorial, brindando os ideais de unidade, paz e justiça.
Abordando as distintas influências, sem discriminação, cantemos liberdade! E "Caminhemos sobre a trilha de nossa imensa felicidade".

Carnavalesco: Laíla





Fonte: http://www.rio-carnival.net/


PARABÉNS SALGUEIRO PELO VICE CAMPEONATO!!!

Foto: Divulgação

Enredo: "Do fundo do quintal, saberes e sabores na Sapucaí"

Autores: Xande de Pilares, Jassa, Betinho de Pilares, Miudinho, Luiz Pião e W Correa

Intérprete: Serginho do Porto e Leonardo Bessa

Samba Enredo:

Tem amor nesse tempero... Salgueiro
Esse "trem é bom demais"
Vem dos tempos dos meus ancestrais
Foi o índio que ensinou
Com sua sabedoria
O jeito de aproveitar, tudo que a terra dá, no dia-a-dia
É de dar água na boca, se lambuzar
Visitar o paraíso.... e sonhar

O danado desse cheiro sô... ô sinhá
Atiçou meu paladar... ô sinhá
Já bebi uma "purinha" vim sambar na Academia
E não quero mais parar...

O ouro desperta ambição
Da fome nasce a criatividade
O branco, o negro e seus costumes
Trazendo muito mais variedade
Um elo em comunhão
E a culinária virou arte e tradição
É no tacho... na panela... mexe com a colher de pau
Saberes e sabores lá do fundo do quintal
Peço a Nossa Senhora pra não deixar faltar
É divina... que delícia... pronta pra saborear

Prepara a mesa bota a fé no coração
Numa só voz vai meu samba em louvação
É o meu Salgueiro com gosto de quero mais
Oh Minas Gerais!




                 Enredo de 2015

"Do fundo do quintal, saberes e sabores na Sapucaí"

Os primeiros habitantes
Afastada do litoral, a região do Serro do Frio, em Minas Gerais, antes da chegada dos colonizadores, era habitada pelos índios botocudos. Tratava-se de uma tribo conhecida pelas enormes argolas enfiadas nos lábios e nos lóbulos das orelhas. Da presença indígena, a cozinha mineira herdou muitos elementos, como o uso de raízes e brotos, os frutos encontrados no mato, a caça, a pesca, os utensílios, os modos de preparo e tempero dos alimentos, enfim, o aproveitamento dos recursos que a terra dava.
Conta certa crônica escrita por um viajante europeu que os índios desta região tinham como hábito degustar um verme que vivia no broto da taquara, uma espécie de bambu. Os nativos faziam com ele uma excelente iguaria parecida com um creme que ressaltava o sabor dos alimentos. Usado de outra forma, o "bicho-da-taquara", como era também conhecido, uma vez seco e triturado em pó, servia como poderoso sonífero. Isto proporcionava longas noites de sono repletas de sonhos maravilhosos por terras desconhecidas e de exuberantes paisagens, paraíso de cores e sensações inesperadas. Aquele que o consumia, era transportado para um mundo imaginário fascinante!
A corrida do ouro
Os bandeirantes avançaram pelo território brasileiro em busca de riquezas. Levavam na bagagem, nos lombos dos burros, o modo de cozinhar dos tropeiros que produziam uma comida seca e fácil de ser transportada. Comida não perecível, de quem fica pouco tempo em um só lugar. As bandeiras tinham que se virar com o pouco que tinham à mão, daí recorrerem à caça e à pesca, aos talos e folhas e outras tantas ervas que encontravam pelos caminhos.
Por volta de 1693, foi descoberto ouro em Minas Gerais. Logo teve início uma corrida desenfreada atrás de seus veios. Esmeraldas e diamantes atraíram gente de toda parte do Brasil e da Europa. Portugal teve que abrir o olho, mandou fiscais, militares e estabeleceu uma alfândega para evitar o contrabando dos metais e pedras preciosas.
Nesse período a população cresceu, os pequenos povoados viraram vilas com casas de alvenaria e sobrados de dois andares que ocuparam o lugar das palhoças de pau-a-pique. Modos e modas da metrópole se espelhavam no comportamento das sinhás e sinhazinhas, que trouxeram tecidos e rendas, louças e talheres, novos ingredientes para aprimorar ainda mais a cozinha mineira.
Alucinados pela febre do ouro muitos abandonaram a lavoura e se dedicaram à exploração das minas. Logo a escassez de alimentos se fez sentir. Havia ouro, mas faltava comida. Com o preço dos alimentos subindo sem parar, muita gente passou fome. E como a necessidade é mãe da invenção, o mineiro daqueles tempos foi buscar soluções até então impensadas. Exigia-se o aproveitamento de tudo. O que antes era rejeitado, agora era incorporado num novo prato, num novo modo de preparo. Daí vem o jeito mineiro, sempre cauteloso e prevenido. Ou seja, a abundante cozinha típica mineira surgiu da fome.
Os escravos das minas
A notícia da descoberta do ouro trouxe para Minas milhares de escravos vindos de outras regiões do Brasil, principalmente daquelas onde a cana-de-açúcar prosperava. Outros vieram diretamente do continente africano, o que causou um espantoso aumento da população negra em Minas. Esta migração forçada e sofrida deixou sua marca indelével na cultura mineira, seja na religiosidade, na música e na dança e, sobretudo, na cozinha, formando junto com o indígena e o branco colonizador a "Saborosíssima Trindade" da tão variada culinária de Minas.
"Depois do idioma, a comida é o mais importante elo entre o homem e a cultura". - (Raul Lody)
A cozinha
"O cartāo de visitas de um local é a sua cozinha. Ela ensina, pelo sabor, seus saberes".
Um prato típico é aquele que preserva e envolve muitos saberes no seu conteúdo, saberes que não se perderam no tempo. Cada utensílio de cozinha, como pilões, tachos, gamelas, colheres de pau, panelas de ferro ou de pedra sabão. Cada tempero como o imprescindível alho e sal, o urucum, a pimenta, cada folha vinda do mato ou da horta, como o "ora-pro-nobis" e a couve, cada ingrediente como a gordura de porco, a farinha ou a cachaça, tudo guarda em si um conhecimento ancestral, que atravessa as gerações e faz sentir no presente as lembranças e os afetos que nos remetem a outros tempos e lugares vividos.
As receitas culinárias de Minas são inumeráveis. Misturas de magia afro-indígena, da sofisticação luso-europeias, mas o princípio fundamental em todas elas, dito com propriedade, é: "O primeiro ingrediente que vai na panela é o amor".
A comida e a fé, sustentáculos do homem da terra...
Era preciso ter disposição e força para encarar o trabalho duro. E haja angu e rapadura para vencer a lida! Mas mesmo quando a comida era pouca, havia a fé, havia a crença, que superava as dificuldades e enchia de esperança o futuro.
Em Minas, a devoção está para o homem como o sol está para a vida. Sob a luz de Nossa Senhora do Rosário o "ora-pro-nobis" toma gosto e ganha tom! Todos em uma só voz entoam as angústias e as glórias de um povo que sobreviveu à escravidão. Todos honram à padroeira da cidade do Serro, nas figuras de índios, reis, juízes e marujos. Aqui as três raças se consagram: índios, brancos e negros louvam em uníssono àquela que guarda e protege a todos sem fazer distinção. Homens e mulheres unem-se num ato de amor e gratidão por tudo o que a terra e a vida lhes deram sob a bênção de Nossa Senhora, cantando, seguindo em procissão, e, é claro, compartilhando os quitutes da boa mesa, da divina comida mineira, temperada com uma boa pitada de generosidade.
E eis o grande milagre:
Colher de pau, pilão, tacho de cobre.
Fogo de chão, gamela, fogão de lenha.
É com amor que o mineiro põe a mesa,
É atiçar o fogo e manter a chama acesa!
(Renato Lage e Márcia Lage)
OBS - Este enredo é baseado no livro "História da Arte da Cozinha Mineira", de Dona Lucinha (Maria Lúcia Clementino Nunes). Folhear essa obra é fazer um aprendizado sobre os costumes de Minas Gerais, suas tradições, suas deliciosas receitas. É seguir os caminhos que levaram à descoberta do ouro e se aprofundar na história do Brasil. Nosso enredo para o carnaval de 2015 é uma viagem através dos sabores que Minas Gerais oferece e resguarda nos saberes que cada prato típico preserva através do tempo.

Carnavalescos: Renato Lage e Márcia Lage"




 Fonte:http://www.rio-carnival.net/

RIO 450 ANOS


               RAZÕES PARA AMAR O RIO



CRISTO REDENTOR
Inaugurado em 12 de outubro de 1931, o Cristo Redentor, símbolo da Cidade do Rio de Janeiro, é considerado uma das 7 Novas Maravilhas do Mundo Moderno, sendo a única maravilha brasileira, ao lado de importantes outras maravilhas, como a Muralha da China, o templo helênico de Petra na Jordânia, Machu Pichu no Peru, Coliseu de Roma na Itália, Taj Mahal na Índia e o templo da civilização maia de Chichén Itzá, no México. A estátua do Cristo Redentor fica no topo do Morro do Corcovado, a 710 metros acima do nível do mar.
    
PÃO DE AÇÚCAR
Pão de Açúcar é um complexo de morros localizado no bairro da Urca e composto pelo morro do Pão de Açúcar (que dá nome ao complexo), morro da Urca e morro da Babilônia. Junto com a estátua do Cristo Redentor é o maior cartão-postal da cidade do Rio de Janeiro e um dos mais famosos do Brasil. Pelas características únicas, margeado pelas águas da baía da Guanabara, constitui-se em uma referência turistíca internacional para a cidade.
Possui como atração complementar o passeio de teleférico, interligando a Praia Vermelha e o Morro da Urca ao Pão de Açúcar. Conhecido como Bondinho do Pão de Açucar, o teleférico foi idealizado em 1908 e inaugurado em 1912, tornando-se o primeiro teleférico instalado no país e o terceiro do mundo

ARCOS DA LAPA
O Aqueduto da Carioca, popularmente conhecido como os Arcos da Lapa, é um dos principais cartões postais da cidade e uma memória viva e bem conservada do Rio Antigo. Os Arcos estão localizados no bairro da Lapa, bem próximo ao Centro da cidade do Rio de Janeiro.







                        SAMBÓDROMO


A Passarela Professor Darcy Ribeiro, popularmente conhecida como Sambódromo, localiza-se na Avenida Marquês de Sapucaí, nos bairros Centro e Cidade Nova, no município do Rio de Janeiro, no Brasil. 
O seu projeto, de autoria do arquiteto Oscar Niemeyer,  visando a dotar a cidade de um equipamento urbano permanente para a exibição do tradicional espetáculo do desfile das escolas de samba.

PARQUE LAGE

O Parque Henrique Lage é um parque público da cidade do Rio de Janeiro, localizado aos pés do morro do Corcovado, à rua Jardim Botânico. O Parque Lage, por sua vez, possui não só seu requinte natural, ao oferecer a seus visitantes a sua bela floresta, palmeiras imperiais, jardins construídos nos moldes europeus, chafariz e bancos para um bom momento de descanso, como também o requinte e a classe de seu conjunto arquitetônico


MIRANTE DONA MARTA

O Mirante Dona Marta fica acima da Favela Santa Marta e oferece uma vista espetacular para o Pão de Açúcar e a Baía de Guanabara.









VISTA CHINESA


Famosa por ter um mirante com uma maravilhosa vista da cidade do Rio de Janeiro, que inclui o Cristo Redentor, a Lagoa Rodrigo de Freitas, o Pão de Açúcar e as praias da Zona Sul, a Vista Chinesa é um dos maiores pontos turísticos do Rio de Janeiro. 





LAGOA RODRIGO DE FREITAS

A lagoa é uma das mais chamativas atrações quando vista do Corcovado e de perto é ainda mais bela. Seu entorno é muito usado pelos moradores da cidade mas os visitantes também podem tirar proveito de seus atrativos. Dar uma volta completa nos 7Km da lagoa é um ótimo programa que pode ser feito a pé ou de bicicleta, enquanto o espelho d'água pode ser usado para um passeio de pedalinho, que divide o espaço harmonicamente com remadores, iatistas e esquiadores. No local existem também quadras de tênis, futebol, basquete e até basebol.
Com 204 mil metros quadrados, o entorno da lagoa é o maior centro gastronômico ao ar livre da América Latina e a área de lazer mais visitada da cidade

FLORESTA DA TIJUCA

A Floresta da Tijuca é parte do Parque Nacional da Tijuca. Com 3.972 hectares, é uma das maiores áreas verdes urbanas do mundo. 













ESTRADA DAS PAINEIRAS

 
Localizada dentro do Parque Nacional da Tijuca (que tem aproximadamente 3.200 hectares), mais precisamente no setor da Serra da Carioca (onde fica algumas das atrações mais famosas como o Parque Lage e o próprio Cristo Redentor), tem a via das Paineiras.
Um pouco a frente da entrada para o Cristo Redentor, este trecho asfaltado é parte da Estrada Redentor e oferece alguns bons atrativos para quem quiser respirar um pouco de ar puro dentro da cidade. Aos finais de semana, esta passagem fica fechada para carros, tornando-se um grande calçadão no topo da mata da floresta.

PEDRA BONITA


A Pedra Bonita é um ponto turístico localizado no Parque Nacional da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro.1 mais precisamente entre a Pedra da Gávea e os bairros de São Conrado e Barra da Tijuca.







ENSEADA DE BOTAFOGO

É no calçadão em frente à enseada de Botafogo que o carioca têm uma das mais fantásticas vistas da cidade. Do local pode-se apreciar na entrada da Baía de Guanabara os contornos dos morros da Urca e do Pão de Açúcar. Logo à frente oIate Clube, com grande centenas de barcos, saveiros e iates, completa o visual deslumbrante.
O local costuma ser palco de shows e concertos e atrai milhares de pessoas aos eventos. Além disso o visitante pode aproveitar para dar uma pedalada em sua ciclovia que está integrada ao Aterro do Flamengo e à Praia de Copacabana.

MARACANÃ


Estádio Jornalista Mário Filho, mais conhecido como Maracanã, o popular Maraca ("semelhante a um chocalho" em tupi-guarani, devido ao som de pássaros que viviam por ali6 ), é um estádio de futebol localizado no Rio de Janeiro e inaugurado em 1950, tendo sido utilizado na Copa do Mundo de Futebol daquele ano.


 
PRAIA DE COPACABANA


Copacabana é um bairro nobre situado na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. É considerado um dos bairros mais famosos e prestigiados do Brasil e um dos mais conhecidos do mundo. Tem o apelido de Princesinha do Mar e Coração da Zona Sul.





           Monumento Carlos Drummond de Andrade 


                             PRAIAS

LEBLON

















                                  IPANEMA



SÃO CONRADO
















                  BARRA DA TIJUCA




GRUMARI



















PRAIA DO ABRICÓ


Localizada dentro do Parque Municipal de Grumari, após a Prainha e junto a praia de Grumari, é atualmente a única praiadestinada à prática do naturismo em toda a cidade.










ESCADARIA SELARÓN


A Escadaria Selarón é obra do artista chileno Jorge Selarón A escadaria fica entre a rua Joaquim Silva, na Lapa e a rua Pinto Martins, no bairro de Santa Teresa. Está a apenas 5 minutos a pé dos Arcos da Lapa







ILHA FISCAL
 
A Ilha Fiscal localiza-se no interior da baía de Guanabara, fronteira ao centro histórico da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. 
Atualmente abriga um museu histórico-cultural, mantido pela Marinha do Brasil.



CATEDRAL DE SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO



Catedral São Sebastião do Rio de Janeiro, também conhecida como Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro,  é a catedral católica localizada no Centro da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.







TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

O Teatro Municipal do Rio de Janeiro localiza-se na Cinelândia (Praça Marechal Floriano), no centro da cidade do Rio de Janeiro (RJ), no Brasil.











IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CANDELÁRIA 


A Igreja de Nossa Senhora da Candelária é um templo católico localizado no Centro da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. É um dos principais monumentos religiosos da cidade, tradicional palco de casamentos da sociedade carioca.







QUINTA DA BOA VISTA

Quinta da Boa Vista é um parque municipal no Bairro Imperial de São Cristóvão, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil.
Constitui-se atualmente em um complexo paisagístico público de grande valor histórico. Nas dependências da Quinta localiza-se o Museu Nacional de Arqueologia e Antropologia, instalado no local do Paço da Imperial Quinta de São Cristóvão (também chamado cronologicamente de Paço de São Cristóvão (1803-1809), Palácio Real (1810-1821),Palácio Imperial (1822-1889) e atualmente também como Palácio de São Cristóvão)1 , sendo este edifício um magnífico palácio em estilo neoclássico.

                        JARDIM ZOOLÓGICO


O Jardim Zoológico do Rio de Janeiro é um jardim zoológico localizado no bairro de São Cristóvão, no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. A instituição tem, entre os seus principais objetivos, o desenvolvimento de atividades de educação ambiental, tendo, por base, os animais de seu acervo. Este plantel tem, como foco, peixes, répteis,aves e mamíferos.


PAÇO IMPERIAL

O Paço Imperial é um edifício colonial localizado na atual Praça XV, no centro histórico do Rio de Janeiro, Brasil.
Atualmente é um centro cultural. Pela sua importância histórica e estética, o Paço Imperial é considerado o mais importante dos edifícios civis coloniais do Brasil.






Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM-Rio



                                     Museu de Arte do Rio -MAR


Depois de tantas imagens maravilhosas, tem como não chamar o Rio de Janeiro de Cidade Maravilhosa!!!!


              PARABÉNS CIDADE MARAVILHOSA PELOS 450 ANOS.


Fontes: 
http://www.wikirio.com.br
http://pt.wikipedia.org

http://www.timeout.com.br